Se você ainda não está levando seu network a sério, pare um minuto para repensar

Você já parou para pensar como está o seu network?❕ Então pare por um minuto e repense.

• “Olá, amigos, alguém indica um profissional de frontend faca na caveira?”
• “Conheço uma pessoa que conhece uma pessoa que, sem dúvidas, vai ter fit com o projeto que você quer desenvolver!”

Esse tipo de frase é familiar para quem transita pelas redes sociais. Primeiramente no Facebook e, agora, cada vez mais o Linkedin, com suas comunidades que conectam mais do que pessoas e promovem matchs entre oportunidades e profissionais.

O céu é o limite! É possível gerar parcerias, iniciar sociedades, contratar pessoas qualificadas, terceirizar serviços…

Neste contexto, a prova social ganha uma força imensurável. Atualmente, um excelente profissional técnico que não se conecta, não troca informações e não nutre sua rede de contatos está anos luz atrás daquele que faz parte do ecossistema. A via do networking é de mão dupla, contribuir e receber contribuições, indicar e ser indicado, ver e ser visto.

Não existe mais divisão entre on e offline. A vida nas redes sociais também é vida real e gera percepções, opiniões e oportunidades reais.

O poder das redes no Network

Por exemplo, quem curte Black Mirror deve se lembrar do episódio “Nosedive”, em que as pessoas são avaliadas constantemente pela sua conduta pública, o que cria um ranking.

Nele, os melhores avaliados têm vantagens, o que gera também uma pressão social em que é preciso estar sempre de acordo com os padrões. De modo que, em muitos pontos, se parece com a atual realidade das conexões sociais…

Mas eu sei, à primeira vista, pode assustar, mas o cenário real é mais otimista do que apocalíptico.

Então, você já parou para imaginar o universo de possibilidades que se abre para você a partir de uma rede de contatos qualificada e aquecida?!

Desde já, aviso que não vale só solicitar amizade, se inscrever em comunidades e não trazer o relacionamento para a prática. Isso porque o resultado do networking se mede no que você consegue produzir em conjunto, nas oportunidades que de fato se abrem no mundo offline.

O momento é propício, o brasileiro está mais disposto a somar forças e apostar no colaborativo

Uma boa notícia é que as pessoas estão dispostas a somar forças e adotar práticas mais colaborativas, então, aprender como fazer parte disso é fundamental.

Neste sentido, uma pesquisa divulgada recentemente pela CNDL/SPC Brasil mostrou que 8 em cada 10 brasileiros estão dispostos a priorizar mais práticas colaborativas em seu dia a dia. Nela estão na lista os co-labs, co-workings e crowdfunding, levando em consideração a indicação social para sua tomada de decisão.

Além disso, estou dando essa dica com conhecimento de causa! Eu acredito tanto no poder da troca entre pessoas que há quatro anos anos faço questão de nutrir a Impulso Network, e hoje, nossa comunidade passa de 100 mil profissionais de tecnologia.

O novo poder vem da conexão

O networking, a conexão entre as pessoas, é o ponto de partida para um o novo poder em ascensão, uma força disponível e tangível, colaborativa e movida por pessoas comuns. Estamos falando de um poder gerado a partir de gente conectada e capaz de engajar outras pessoas.

“Novo Poder – Como disseminar ideias, engajar pessoas e estar sempre um passo à frente em um mundo hiperconectado”, de Jeremy Heimans.

Essa obra traz uma perspectiva inovadora sobre as ferramentas e as ações colaborativas que estão mudando a divisão de poder. Ao longo dela, o autor usa exemplos do mundo dos negócios, do ativismo político e da cultura pop, passando pela análise de organizações como Lego, NASA e TED para ilustrar o cenário.

💡 E aí, o que você vai fazer com sua rede de network, e esse poder que está ao alcance das suas mãos?!