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Ingredientes para um bom Portfólio de Designer

12/01/22

3 min de leitura

Ingredientes para um bom Portfólio de Designer

5 Ingredientes para um bom Portfólio de Design de Produto

Maysa de AndradeMaysa de Andrade

Como Designers de Produto (ou UI/UX Designers), usamos o portfólio como cartão de visita para que colegas e empresas interessantes tenham acesso ao nosso trabalho. Sendo assim, seguem algumas boas práticas para que o portfólio de fato represente quem somos profissionalmente:

1. Conte uma história

Não vamos nos esquecer de que um projeto de Design é a solução de um problema para uma pessoa. Não se trata de fazer telas bonitas. Isso faz parte, mas não é nem de longe o único objetivo.

Um bom portfólio descreve o problema em questão, assim como quais são as percepções, dores e aspirações dos usuários em relação a esse problema, além de que forma você, como designer, se propôs a resolvê-lo.

Mostre fotos de todos os recursos que você utilizou durante o processo: rabiscos feitos à mão, post-its com ideias e fluxos, dinâmicas que conduziu com stakeholders e usuários, prints de boards do Miro e, por fim, as telas finais em mockups.

Ressalte que o impacto positivo que um designer pode causar em um projeto nem sempre resulta em tela, e está tudo bem!

2. Demonstre seu embasamento

Quando uma empresa analisa seu portfólio, ela deseja entender se você conhece métodos, técnicas e processos que embasem suas decisões de Design. Isso acontece porque você é uma peça chave sob o ponto de vista de negócio da empresa. Afinal, é você que vai tangibilizar os objetivos de negócio e oferecê-las em forma de valor aos usuários.

Decisões de UI baseadas em tendências da moda, sem pesquisa prévia, sem dinâmicas colaborativas com os stakeholders, infelizmente, são entregáveis sem valor.

3. Mostre que errar faz parte

Não há problema nenhum em mostrar que, no início do projeto, você tinha suposições que foram refutadas pelas suas pesquisas ou avaliações de usabilidade. Isso mostra maturidade profissional e humildade.

O intuito de um projeto não é revolucionar completamente a indústria x ou y, nem nada do tipo. É resolver o problema das pessoas de forma criativa e, para isso, todos nós cometemos erros. O problema é não usar processos, como o Double Diamond, que nos permitam reconhecê-los a tempo para mudar a direção, e assim, acertar com segurança.

4. Expresse que você nunca para de estudar

Nesta área de tecnologia, o que nós sabemos bem hoje, pode ser inválido amanhã. Portanto, é preciso buscar fontes confiáveis de estudos para que possamos nos manter atualizados.

Nenhuma empresa deseja contratar designers que pararam no tempo ou que migraram de área (da área de gráfico para UX, por exemplo) e acham que não precisam reinventar-se como profissionais e, de fato, recomeçar. Conhecimento nunca é demais.

5. Inspire-se em quem você deseja ser no futuro

Independente do nosso momento profissional, é muito saudável manter um foco nas realizações futuras que desejamos alcançar. Para isso, é importante conhecer bem o nosso propósito e saber onde, de fato, desejamos estar daqui a alguns anos. Ver portfólios e perfis do LinkedIn de profissionais que admiramos pode ajudar a percebermos que cursos precisamos fazer, ou que livros precisamos ler, para atingir os patamares que consideramos ideais.

Essa partilha, portanto, foi baseada em algumas das percepções que reuni ao longo da minha jornada como Designer de Produto e espero que te ajudem por aí.

Abraços e até a próxima!

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