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Homem de negócios com uma tabuleta digital na mesa com outras pessoas, ilustrando o sistema SAP.

02/08/23

4 min de leitura

Homem de negócios com uma tabuleta digital na mesa com outras pessoas, ilustrando o sistema SAP.

Como o SAP pode ajudar no gerenciamento de empresas

Jonathan WinserJonathan Winser

Nunca é demais pensar em novas formas de gerenciar tarefas, demandas e questões do trabalho. Afinal, quanto mais tempo a gente trabalha em um lugar, mais funções vamos adquirindo. Mas chega uma hora em que é difícil manter tudo na balança, certo? Inclusive, tem um artigo bem interessante da Impulso sobre como equilibrar melhor a vida profissional e pessoal — leia aqui. Porém, é possível melhorar (e muito) as coisas a partir da implementação de um bom sistema de gerenciamento e eu já tenho um em mente: o SAP. Você conhece? Se sim, fica por aí que vou te mostrar alguns segredinhos dele. E caso não conheça, a hora é agora!

O que é o SAP?

O Sistema SAP é um ERP que pode incorporar todos os processos de uma empresa. Processos de recebimento de materiais, controles internos, qualidade, financeiro, recursos humanos, venda, produção e outros. E todos eles são integrados. Mais do que isso, esse sistema garante a integração de várias áreas e permite uma gestão completa de setores diferentes em um só lugar. E, claro, por meio dele, você consegue uma visualização segmentada das equipes.

Mas calma lá, vamos a algumas definições. SAP é uma sigla que vem de System Applications and Products in Data Processing (sistemas, aplicativos e produtos para processamento de dados) e ERP significa Enterprise Resource Planning (sistema de gestão integrado). Ou seja, SAP é um software dentro desse modelo ERP, voltando-se a processos internos e e integração de setores diferentes.

Como funciona?

O SAP é mais utilizado para o controle de processos das empresas e não especificamente para administração de equipes ou projetos. Ou seja, a partir de três bases diferentes, o software garante uma gestão empresarial como um todo, não sendo restrito a formas de administração micro-empresariais, como Kanban ou Scrum, por exemplo. Falando nas três bases, são elas:

  • Front-end: Nela, os colaboradores são informados, em telas, todas as informações essenciais para suas tarefas;
  • Application: Essa segunda é responsável por processar todas as operações;
  • Database: E a última é referente ao armazenamento e processamento de dados/operações.

Portanto, o sistema é baseado em um modelo em que há o controle de informações. E, depois disso, o compartilhamento delas. Ou seja, ele integra os dados de toda a empresa e oferece-os depois instantaneamente. Além disso, há uma visão pública para todos os setores, sempre de forma personalizada.

Implementando o SAP

Assim como funciona com qualquer outro software ou plano de gestão, é preciso planejar tudo antes. E isso começa com uma equipe de profissionais que consiga explicar todo o processo da empresa para que a equipe de TI possa implantar o sistema. Não se esqueça também de verificar como e quais setores serão afetados com possíveis entregas; revisar as políticas de segurança da empresa; definir métricas para acompanhar o funcionamento do software; e realizar testes — isso sempre é essencial.

E se prepare para algumas reclamações, porque toda mudança causa desconforto em um primeiro momento. Por isso, se prepare para encarar algumas pessoas que serão resistentes a essa tecnologia. Minha dica é manter a paciência porque, com o tempo, todo mundo verá as vantagens desse novo sistema.

SAP no trabalho remoto e futuro

Por ser um sistema global, o SAP pode ser gerenciado e atualizado remotamente. Ou seja, encaixa perfeitamente com empresas remotas. Inclusive, a tendência é que isso seja cada vez mais comum. Afinal, as novas tecnologias que estão surgindo apontam para um processo com menos interatividade humana neste ponto, deixando processos mais automatizados em diversos dispositivos.

Mas se está pensando em identificar outras formas de gestão e até mesmo liderança, eu recomendo assinar a News do CTO da Impulso, Márcio Sena. Nela, ele destrincha várias temáticas interessantes sobre como liderar a partir de um termo que ele cunha como confiança radical. Vale muito a pena — leia aqui.

Texto escrito por um Impulser Professional.
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