Os cenários de dificuldades, como o da COVID-19, dos vazamentos de dados e da adaptação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, provocaram mudanças na rotina das empresas. Eles exigem atenção, como o fortalecimento das práticas de gestão de riscos de TI.
Colaboradores e gestores devem se atentar às rotinas para mitigar riscos no dia a dia. Isso é fundamental, principalmente, nas organizações que ainda não têm regras e políticas de compliance bem definidas.
Nós listamos 4 dicas de gestão de risco de TI para evitar problemas capazes de comprometer suas atividades e o projeto em si. Acompanhe!
1. Identificar ativos
Por meio da identificação e controle de ativos (hardware, software, dados e fluxo de dados), é possível identificar os pontos da infraestrutura que necessitam de correção, antes que esses se tornem problemas.
Trata-se de uma maneira eficiente de agir com antecedência para evitar. Evita-se, portanto, a indisponibilidade dos serviços que afetam a perda de produtividade e lucro.
Uma das formas de se fazer isso é por meio de inventário. Este documento permite a identificação dos melhores momentos para realizar ações preventivas e manutenções corretivas.
2. Analisar as vulnerabilidades e entender as prioridades
Ambas fazem parte das etapas de identificação e análise, a fim de buscar por vulnerabilidades que estão relacionadas às rotinas de TI da empresa. Em muitos casos, os problemas não são vistos imediatamente.
Quando são detectados, o passo seguinte é o estabelecimento de prioridades relacionadas à segurança da informação. A prioridade precisa considerar a natureza do negócio e o volume de riscos envolvidos.
3. Adotar uma política de gestão de riscos
A gestão de risco de TI deve, ainda, considerar o papel dos usuários, estabelecendo uma política de bom uso dos recursos disponíveis. Trata-se de um conjunto de normas que precisa ser objetivo, para que todos entendam.
Essa política tem o objetivo, também, de servir de base para um plano de contingência. Trata-se de um documento com o propósito de orientar os profissionais no caso de um risco se transformar em problema real.
Só para exemplificar: se uma quantidade de dados for perdida, qual será o procedimento para recuperá-la? E quando um servidor for danificado? Onde estarão os dados para que sejam extraídos?
Cópias de segurança devem ser feitas periodicamente. E a política de gestão de riscos pode estabelecer a frequência disso. Ou, então, determinar ferramentas e métodos automáticos de backup.
Um plano periódico de restauração desses arquivos de backup (90 a 180 dias) é capaz de analisar se funcionam na necessidade de usá-los. Por isso, coloque-o como parte das ações de gestão de riscos de TI.
4. Realizar treinamentos para todos os públicos
Treinamentos possibilitam o aprimoramento constante de qualquer rotina de trabalho. Sendo assim, no caso da gestão de riscos de TI, isso é válido para todos os públicos, seja para especialistas ou para os usuários.
Em outras palavras, ambos devem conhecer suas funções na gestão de riscos de TI por meio de ações que envolvam palestras, simulações e pílulas de conhecimento. Elas podem ser enviadas por e-mail, aplicativo ou outro meio de comunicação.
Independentemente da maneira escolhida para treinar os profissionais, é fundamental que todos saibam como identificar e eliminar ameaças, ou buscar ajuda especializada quando necessário.
Neste instante, você pode associar cada ação listada acima com um custo diferente. Entretanto, nós garantimos que certamente serão infinitamente menores que os gerados por erros e problemas na TI do seu negócio.
➕ Dica bônus: ter parceria com uma empresa ou pessoas especializadas em segurança da informação. Assim, você conta com o apoio de quem entende do assunto e está preparado para planejar e executar ações de gestão de riscos de TI.
Garanta o sucesso de suas atividades e comece a implementação dessas dicas de gestão de riscos de TI! Tenho certeza de que será bastante útil.